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quinta-feira, 24 de março de 2016

o que tem aquele baú?

foto de Lara Rocha 

         Era uma vez, numa ilha deserta, paradisíaca, quase silenciosa, de areias muito brancas e águas transparentes, muito limpas e calmas. Nessa praia também há palmeiras, muitos peixes de diferentes tamanhos, cores e feitios, e uns seres muito especiais que partilham o fundo do mar, uns com os outros.
         Numa certa tarde de Verão, no silêncio e sossego do fundo do mar, um peixinho pequenino, cheio de cores, passeava-se sem pressa num terreno perto da sua casa, por onde já costumava passar, mas era sempre a correr. Nessa tarde, já que não tinha planos, decidiu passear e ver as coisas como devia ser, para conhecer aquele sítio.
         Pelo caminho viu rochas de diferentes tamanhos. Umas eram pequenas, com buraquinhos, de onde saiam cardumes de peixes estranhos, pequeninos e de várias cores, outros peixes de uma cor só. Estes peixinhos que se cruzaram com ele, rodearam-no alegremente, trocaram sorrisos e disseram em coro: «Olá!». O peixinho retribuiu com «Olá», e ficou muito admirado ao ver que tinha tantos vizinhos e não sabia!
         Um peixinho do grupo fez um convite especial ao novo amigo:
- Anda connosco!
         O peixinho respondeu:
- Obrigado pelo convite, amigos! Eu até ia convosco, mas não conheço este sítio…tenho medo de me afastar muito, e de me perder…
         Outros peixinhos do grupo respondem-lhe, incentivando-o a ir com eles:
- Óh! Anda connosco.
- Não sejas medricas!
- Podes confiar em nós!
- Sim! Nós somos daqui, e conhecemos bem isto…não te vais perder!
- Anda daí!
- Sim, vais ver coisas lindíssimas.
         O peixinho ficou com um bocadinho de medo e meio desconfiado. Mas como queria mesmo conhecer aquele espaço, acreditou nos novos amigos e foi atrás deles.

         Será que ele fez bem em ter seguido aquele grupo de peixinhos? Mesmo sem os conhecer?
         Será que ele fez bem em acreditar nestes seus vizinhos?

         Sim! O nosso peixinho fez muito bem em ter seguido estes amigos, porque eles conheciam mesmo bem aquele espaço. E entre conversas muito animadas para criar amizade com o peixinho, muitas gargalhadas e brincadeiras, os peixinhos foram a sítios lindos…onde o peixinho nunca tinha ido.
         Entram em várias grutas, formadas por rochedos, onde viviam umas lulas. Por dentro, estas grutas pareciam umas autênticas salas de estar, decoradas com muito bom gosto e requinte, repletas de objectos que o peixinho nunca tinha visto. Como os peixinhos eram amigos das simpáticas lulas, apresentaram o peixinho, e elas serviram uns belos petiscos, entre conversas animadas e divertidas.
         Depois da visita às amigas lulas, os peixinhos levam o amigo às lojas onde trabalham uns casais de polvos, que recebem quem lá vai com carinho, simpatia e dedicação. O peixinho fica encantado com as coisas que vê nessas lojas.
         Por fim, os peixinhos levam o nosso amiguinho a um salão de baile, onde trabalham umas sereias…cada qual a mais bonita. São simpaticamente recebidos, com um sorriso de um golinho que está na porta, como segurança. Este convida-os a entrar e dá algumas sugestões para o lanche. Entram e sentam-se. O peixinho fica maravilhado com aquele salão…as luzes…as cores…as mesas…as cadeiras…as sereias…nunca tinha visto nada assim. Comem, bebem e convivem alegremente uns com os outros.
         Os peixinhos têm de regressar às suas casas, e deixam o amigo no sítio onde o encontraram. O peixinho agradece, os outros respondem:
- Muito obrigado, amigos!
- Obrigado de quê?
- Por este bocadinho…este passeio…por todas as coisas bonitas que me mostraram…pelos novos amigos que me apresentaram…pelo lanche…pela companhia…e pela diversão…e…e…olhem…por tudo!
         Os peixinhos sorriem e respondem:
- De nada!
- Nós também gostamos muito de te conhecer!
- Sim!
- Agora…temos mesmo que ir para casa!
- Mas vemo-nos por aqui um dia destes!
- Nós dissemos-te que ia ser bom.
         O peixinho responde a sorrir: 
- Está bem…!
         Todos respondem em coro:
- Até logo!
         Os peixinhos seguem para casa deles, e o peixinho fica sozinho. Senta-se num rochedo, olha em volta, sorri, suspira e diz:
- Que bonito que é este espaço! (p.c) Não sabia que era assim! (p.c) Passei aqui muitas vezes, e nunca tinha visto todas aquelas coisas! (p.c) E aqueles vizinhos todos…tão simpáticos…que nem fazia a mais pequena ideia que viviam mesmo ao meu lado…aqueles cafés, com as sereias… (p.c) cada qual a mais bonita… (p.c) eu nem sonhava tal coisa! (p.c) Os petiscos todos…cada qual o melhor…e de difícil escolha… (p.c) as decorações feitas com tanto gosto…vê-se logo que foram meninas e senhoras que as fizeram! (p.c) nunca imaginei que por baixo de calhaus…havia todas aquelas surpresas! (p.c) Será que a mamã e o papá conhecem? Vou ter de os levar lá! (p.c) Quando quiser oferecer alguma prendinha à mamã, às manas, às avós ou tias já sei onde vou buscar!
         O peixinho continua a pensar e a recordar tudo o que tinha visto. Decide ir até à superfície, pois queria continuar a descobrir o que havia no seu território.
Na superfície anda dentro de água, entre os rochedos e descobre outra surpresa. Não era coisa que ainda não tivesse visto, porque já existem no seu mar, mas hoje decidiu ver com mais pormenor. Viu algas a boiar.
Embora já as conhecesse de vista, nunca lhes tinha tocado, nem sabia que havia tantas diferentes…em tamanhos, formas, cores, espessura e textura. Umas eram castanhas; outras amarelas, outras verdes (vários tons), e outras transparentes. Umas algas eram fininhas, pareciam quase um molhinho de ervas, outras eram mais grossas, largas, achatadas, outras mais pequenas, outras maiores, e mais compridas. Umas eram de textura lisa e escorregadia, outras, de textura arrepiada e com saliências pequeninas.
O peixinho tocou-lhes, divertiu-se sorridente a escorregar pelas algas, a enrolar-se nelas. Mergulhou noutras rochas à superfície, e reparou numas lindas estrelas-do-mar: umas deitadas na areia, mergulhadas em água, muito quietas a apanhar o delicioso calor do sol; outras esbarrigadas ao sol, metidas nuns buraquinhos com água das rochas; e ainda encontrou outras estrelas-do-mar, a fazer ginástica às patinhas. Cumprimentou-as alegremente, e elas retribuem.
Cruza-se com uns caranguejos que andavam numa grande agitação: uns saltavam de rochedo, em rochedo; outros passeavam rapidamente pela areia; e ainda outros entravam e saiam nas toquinhas, possivelmente andavam à procura de comida. O peixinho ri, e vai atrás deles para ver onde vão ter…mas não conseguiu descobrir porque os espacinhos onde os caranguejos entravam era demasiado pequeno para o nosso amigo.
O passeio do peixinho foi de repente interrompido com um grande susto, que o levou a fazer muitas bolinhas na água, e que o fez nadar desvairado, perdido, numa grande agitação, sem saber para onde ir, nadou em várias direcções, até que decidiu parar para respirar e refazer-se do susto.
Mas o que é que fez o peixinho ficar tão assustado? Foi um barco que ele viu, com um casal e a filha, e outro senhor, vestidos a rigor, que se preparavam para fazer um mergulho.
O peixinho ainda assustado, a respirar muito depressa e a tremer…cansado…está parado entre dois rochedos. Ele olha novamente para o barco e comenta:
- Não acredito! (p.c) Eu…estou a ter um sonho muito mau…ou…estou mesmo a ver…um barco, com…humanos dentro…?! (p.c) Humanos…?! Quer dizer… (p.c) São estranhos, por isso devem ser humanos…aqueles miseráveis, mauzões…com aquelas roupas... (p.c) espera aí…devem ser aqueles que vão lá abaixo, e que se põem a fazer não sei o quê…com umas coisas…que também não sei o que é…quadradas…com luzes… (p.c) e depois…desaparecem! (p.c) São estranhos, mas…talvez não sejam maus…nem queiram fazer-nos mal… (p.c) Eles não mexem connosco… (p.c) O que é que estão aqui a fazer…?! (p.c) Será que já estão a deitar mais lixo para o nosso mar…? (p.c) É melhor não me aproximar do barco…caso contrário…ainda me levam daqui e fazem-me mal… (p.c) mas…eu queria ver o que é que aqueles seres…vem cá fazer…! (p.c) Daqui não dá para ver! (p.c) Talvez…eu…esteja a exagerar…e eles fiquem só por aqui… (p.c) Mesmo assim… (p.c) Ai…que é que eu faço? (p.c) Alguém me diz o que é que é melhor para mim…?!

         O que acham amiguinhos…que estão a acompanhar esta visitado peixinho ao seu território que ainda não conhecia…?
Ajudem lá o peixinho…: acham que ele deve ir mais perto do barco para ver o que estão a fazer…ou…é melhor ver do rochedo?
Será seguro, o peixinho aproximar-se do barco e dos seres humanos? Ou será perigoso para ele, pois poderá ser apanhado ou maltratado?
Será que pode aproximar-se do barco mas ficar escondido nas rochas da praia, para ver o que estão a fazer, sem que as pessoas dêem pela presença dele?
         Se vocês fossem o peixinho, o que faziam nesta situação? Chegavam mais perto, ou ficavam no rochedo? Aproximavam-se do barco e ficavam a ver escondidos nas rochas?
         Ou faziam outra coisa?
         Mas a visita do peixinho ao seu território, ainda não acabou! Ele só vos pediu ajuda para não correr perigo.
         Enquanto ele continuava a decidir o que seria melhor, viu que a menina segurava um baú nas mãos, e preparava-se para mergulhar. O nosso amigo não pensou duas vezes…ao ver isto…desata a nadar rapidamente, zangado, até ao barco. A menina e os pais mergulham.
O peixinho vai atrás, e vê que a meninas pousou o baú numa duna subterrânea, onde existia uma grutinha pequenina feita de corais. Fica muito surpreso e admirado a olhar para lá. A menina e os pais tiram algumas fotos e voltam para a superfície, acompanhados pelo olhar fixo do peixinho que os segue até à superfície.
O peixinho olha para a duna e para a grutinha, mas de fora não se vê nada. Muito intrigado…o peixinho olha em volta…não está ninguém. Olha para cima…também não está ninguém. Então…aproxima-se sorrateiramente, e devagar. À entrada da gruta, espreita…e vê o baú, soltando ao mesmo tempo uma grande exclamação:
- Uuuuuuuuaaaaaaaaaa…!!! Um baú…! (p.c) De madeira…! (p.c) Foi trazido por aqueles do barco…mas… (p.c) porque é que terão vindo pôr isto aqui? (p.c) Óóóhhhh…é tão…lindo…! (p.c) Mas está fechado. (p.c) Porquê? (p.c) O que terá ali…para estar fechado? (p.c) Deve ser alguma coisa que não se pode ver…mas…o quê? (p.c) hummm…isto é muito estranho! (p.c) Ai…eu queria abrir isto, para ver o que tem…mas…pode ter coisas perigosas…porque aqueles dos barcos mandam para aqui…muita porcaria…lixos que nos fazem mal…e que poluem as águas…mais longe daqui…é certo…mesmo assim…podem ter aqui venenos… (p.c) Mas…também pode ter coisas boas… (p.c) Sim…porque aqueles dos barcos têm coisas boas para pôr aqui…acho eu que devem ter coisas boas! (p.c) Podem ter trazido isto bom para aqui, porque aqui em baixo é um sítio seguro… (p.c) então…se este baú tiver coisas boas…essas devem ser mesmo muito boas…talvez…preciosas, como aquelas pérolas que há cá em baixo… (p.c, impaciente) Ai, ai, ai…já estou a ficar nervoso! (p.c) Quero abrir…para ver o que tem…se tem coisas boas e bonitas…ou se tem coisas más e feias… (p.c) Mas como não sei o que tem o baú…tenho medo do que vai estar lá…se me pode fazer mal…é melhor não mexer.

E vocês amiguinhos…que estão a acompanhar esta visita do peixinho…: o que faziam se fossem o peixinho e se vissem o baú? Abriam-no, ou não abriam?
Será que ele pode mesmo abrir ou estará fechado a sete chaves? O que acham?
Será que não é perigoso para o peixinho abrir o baú?
Ajudem o nosso amiguinho, a decidir o que é melhor ele fazer…deve abrir, ou deixá-lo fechado?

Mas a história do peixinho ainda não acabou. Sem pensar mais…a curiosidade de ver o que tem o baú foi mais forte que ele…e…procurou onde abria o baú! (p.c) O ganchinho não abriu. (p.c) Tentou novamente, mas não conseguiu. Ficou muito zangado, deu um pontapé ao baú, e gemeu porque se magoou. Ele murmura:
- Aaaaaiiii! (p.c) Além de isto não abrir, ainda me magoou!
         Uma sereia que acabou de chegar espreita, e ri-se. O peixinho fica envergonhado. A sereia viu que ele estava a tentar abrir, e ralha-lhe, ao perceber que era um baú de humanos, o peixinho justifica-se, e os dois falam um com o outro:
- O que é que estás a fazer?
- (amuado) Queria abrir isto…para ver o que tem mas não consegui…e ainda por cima magoei-me. Que injustiça!
- (ri) Bem feita! (p.c) Isso é teu?
- Não…mas deixaram isto aqui!
- Então…se não é teu, e se deixaram aí…não deves mexer.
- Mas…porquê?
- Porque não é teu!
- Mas está aqui em baixo, e eu quero ver o que é que tem!
- Não interessa, peixinho, está aqui, mas não é para tu mexeres! (p.c) Também há aqui muitas coisas que não são nossas…são de todos…e não mexemos.
- É diferente…as coisas aqui em baixo não têm dono!
- Como não tem dono…? Claro que têm! (p.c) Também não gostas que mexam nas tuas coisas pois não?
- Depende de quem mexe nas minhas coisas…se forem os meus pais e os meus irmãos…a mexer nas minhas coisas, eu não me zango.
- Não acredito que deixes mexer em todas as tuas coisas, mesmo que seja família…! Ora…pensa lá…! (o peixinho fica pensativo) De certeza que há coisas que não queres que os outros vejam…ou…não contas tudo a todas as pessoas pois não? Nem emprestas tudo… (p.c) Nem as outras pessoas te emprestam tudo. (p.c) Não emprestamos tudo, nem mostramos tudo…porque há coisas que não queres que mexam para não estragar…ou porque gostas muito dessas coisas…e queres que sejam só para ti. (p.c) Toda a gente tem…e toda a gente guarda algumas coisas especiais, para si…que não quer partilhar… (p.c) E quem deixou isto aqui, também o deve ter feito, para que as outras pessoas não mexam… (p.c) Por isso…ou quando a pessoa voltar cá abaixo ver o baú…pedes para ver também…perguntas se podes ver, e prometes que não tocas, nem estragas…se a pessoa não quiser, não mexes…e não deves mexer agora, sem lhe pedir autorização!
- Mas…tu não queres saber o que tem este baú?
- Não! Não é meu, não me interessa!
- Também não é meu, mas eu quero saber o que tem.
- Para que é que queres saber?
- Porque sim…porque está no nosso sítio…!
- Este sítio não é só nosso. Está aqui, neste sítio que partilhamos, mas não tens que mexer! Seu coscuvilheiro.
- E se este baú tem coisas más para nós?
- Deixa-o estar fechado, pois assim, as coisas más já não saem.
- E se o baú tem coisas boas?
- Com certeza que tem coisas boas, mas isso pertence a outra pessoa…a quem deixou isto aqui, seja o que for. (p.c) Ela não vai ver as tuas coisas.
- Se ela me pedir para ver as minhas coisas, eu mostro-lhe!
- Está bem, tu mostras, mas ela pode não querer mostrar-te, e se for esse o caso…não a podes obrigar. Só tens que ficar quietinho no teu canto…olhar para o baú…e…imaginar o que terá lá dentro!
- Óóóhhhh…mas isso não tem piada. Eu queria era mesmo ver…abrir o baú e ver.
- Que limitação…não consegues imaginar sem ver…Aaaaaiiii…! Que coisa…! (p.c) Vais ter que esperar que a menina desça outra vez, e se ela quiser, vai mostrar-te.
         O peixinho fica amuado e zangado. A sereia distrai-o, com o seu canto encantador, e devia-o do sítio do baú. Durante uns dias, o peixinho passava pelo baú…ficava a olhar para ele e a imaginar o que teria lá dentro.
         A menina desce, e vai ver o baú. O peixinho fica eufórico, feliz, saltita, dá cambalhotas, e sem medo aproxima-se da menina, como quem não quer saber…sorri-lhe, a menina retribui, e fica encantada com o peixinho. Ela chama-o, e finalmente, o desejo do peixinho é satisfeito…depois de pensar que nunca iria conseguir abrir o baú, e nunca saberia o que ele tinha…a menina satisfaz-lhe a enorme curiosidade: abriu e baú, e mostrou-lhe tudo o que lá havia.
Coisas lindíssimas, que a menina adorava e que tinha guardado no mar, no baú, para ficar protegido, e quando sentia saudades dessas coisas ia lá ver…vivia numa casa mesmo em frente a essa praia. 
A menina pega carinhosamente nessas coisas pequenas…objectos lindos…e mostra ao peixinho, um por um, permite que ele mexa em algumas delas. O peixinho ficou muito feliz, e foi até à superfície com a menina. Os dois falam alegremente um com o outro, a menina conta a história de cada um dos objectos, e o peixinho ouve-a deliciado. Vão para a superfície e falam um com o outro:
- Peixinho lindo…gostaste do que te mostrei?
- Sim…! Parece um tesouro dos barcos!
- Aquele tesouro é meu…! Mas quero pedir-te um favor…
- Sim…diz!
- Não te importas de tomar conta do meu baú?
- (sorri, orgulhoso) Claro que não me importo! (p.c) Tomarei muito bem conta dele…
- Não deixes que ninguém lhe mexa ou abra…está bem?
- Não deixarei que ninguém lhe mexa ou abra!
- Prometes que também não mexes nele?
- Prometo que não mexo nele! (p.c) Já agora…muito obrigado por me teres deixado ver o teu tesouro…!
- (sorri) Eu confio em ti. E adoro todas as tuas cores!
- (sorri, vaidoso) Ai sim? Muito obrigado. Tu também és uma humana muito bonita! Podes confiar mesmo em mim.
- Mas conta-me mais…da tua vida lá em baixo…!
         Os dois falam mais um bocado, riem e brincam juntos, tornam-se grandes amigos, e o peixinho cumpre a sua promessa: o tesouro ficou mesmo muito bem guardado! O peixinho mostrou muitas coisas maravilhosas do seu mundo, sempre que ela fez mergulho, brincaram muitas vezes juntos, e riam…

         E vocês amiguinhos: o que acham que havia no baú da menina?
Se fossem vocês…o que guardariam no baú?
Onde o guardariam?
Se o guardassem no fundo do mar…pediam a algum peixinho ou sereia para tomar conta do vosso baú?
         Imaginem! Podem desenhar se gostarem: o fundo do mar, os caranguejos, os peixinhos, as sereias, o baú…ou o que gostaram mais da história.
         Não se esqueçam: não mexam em nada que não é vosso, sem pedir ou sem que a outra pessoa dê autorização! Ficar ou mexer no que não é vosso, ou sem autorização…não é bonito, e a pessoa pode não querer ou não gostar que mexam nas suas coisas, mesmo que essas sejam do nosso agrado!

FIM.
Lálá 
(24/Fevereiro/2012)


        




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