Número total de visualizações de páginas

segunda-feira, 29 de novembro de 2021

Todos amigos!

 

TODOS AMIGOS

PERSONAGENS

UMA PRINCESA

UMA BAILARINA 

UM CÃO 

UM PÁSSARO 

UM CORAÇÃO 

UMA BONECA 

UM PALHAÇO 


        Era uma vez uma princesa que foi passear com o seu cãozinho e encontrou um pássaro, que foi para o castelo. No castelo vivia a princesa com a sua família, um coração, e no jardim uma bailarina muito amiga da princesa, com quem brincava muito. 

        O coração sentia-se muito sozinho e saiu do castelo para fazer amigos. Na floresta encontrou uma linda boneca, que fugiu do palhaço porque tinha medo dele e porque não sabia que o palhaço era amigo e fazia rir.

O coração gostou tanto da boneca que a levou consigo para o castelo da princesa. Quando a princesa vê o coração com a boneca ela diz:

PRINCESA - Ei…este é o meu castelo! O que estás aqui a fazer?

E depois o coração diz:

CORAÇÃO - Gostei muito da boneca, ela estava sozinha, e eu trouxe-a comigo! Não te importas pois não?

PRINCESA - Importo – me!

BAILARINA – Eu nunca vi uma boneca no Castelo, nem um coração…

PÁSSARO – Óh! Nunca vi uma bailarina tão bonita no jardim.

BONECA – Não deixem entrar aquele palhaço!

TODOS – Que palhaço?

O palhaço aparece na janela do castelo, e diz:

PALHAÇO – Olha a minha boneca!

A boneca grita, o cão começa a ladrar, o pássaro aparece também à janela e diz:

PÁSSARO – A boneca não é tua.

PRINCESA – Calma…a boneca pode ser amiga de todos e todos podemos no meu castelo.

PALHAÇO – E que tal se fizermos uma festa?

O cão começa a ladrar e aos saltinhos.

TODOS – Siiiiiiiiiimmmm!

O palhacinho começa a fazer brincadeiras, e todos se riem. Depois da brincadeira, o pássaro pergunta:

PÁSSARO - E a boneca vai ficar aqui?

PRINCESA – Sim!

TODOS – Sim! Viva…

E todos vão dar um passeio! Nesse passeio, a princesa casa com o coração. O cão ficou cheio de ciúmes e triste, porque ele é que gostava de casar com a Princesa, mas era só um sonho…e ficam na mesma, todos amigos. Viveram felizes para sempre.

Fim

Lara Rocha (+ meninos e meninas que a escreveram comigo, de um colégio, do pré escolar, que inventaram as personagens, os diálogos, e representaram para os séniores)

Inesquecível a felicidade das crianças e ainda mais dos séniores

Outubro/ 2015


A Primavera é tão boa!

 

A PRIMAVERA É TÃO BOA! 

Personagens: 

- Abelha 

- Joaninha 1 e 2 

- Gato 

- Coelho 

- Pato 

- Borboleta 

- Princesa Primavera 


        Entra a Princesa Primavera, de mãos dadas com a Borboleta e a Abelhinha. O dia ainda estava a nascer, havia muitas nuvens e frio, e no dia anterior tinha chovido muito. As três passeiam pela floresta e conversam umas com as outras.

PRINCESA PRIMAVERA – Olá, cheguei!

ABELHA E BORBOLETA – Chegamos!

BORBOLETA – Finalmente…

ABELHA - Parecia que nunca mais chegávamos.

AS TRÊS – Pois é.

ABELHA – Ui, que frio que ainda está.

PRINCIESA PRIMAVERA – Pois, acabamos de dizer que chegamos, com os primeiros de sol….

BORBOLETA – Não tarda nada, ele está aí.

PRINCESA PRIMAVERA – As estrelas vão dormir.

TODAS – Boa noite, estrelinhas.

ABELHA – Olha…

PRINCESA PRIMAVERA – Lá vem ele!

TODAS - Soooooollllll….! Bom dia, sol!

BORBOLETA – As estrelas já devem estar a sonhar.

ABELHA – Vamos dar uma volta por aí.

PRINCESA PRIMAVERA – Boa ideia!

BORBOLETA – Está mesmo na hora de acordar esta floresta toda.

     A Princesa Primavera vai dar um passeio com as suas amigas, brincam, com as suas varinhas acordam as flores e cheiram-nas, riem, saltitam, mostram coisas bonitas umas às outras, fazem mimos aos passarinhos…enquanto isso, as joaninhas estão na toca e pensavam que ainda estava a chover muito, ainda não tinham percebido que já não chovia.

JOANINHA 1 – Ui, que temporal.

JOANINHA 2 – Com este tempo não conseguimos voar.

JOANINHA 1 – Mas o Inverno nunca mais acaba?

JOANINHA 2 – Já deve faltar pouco para ela chegar.

JOANINHA 1 – Quem?

JOANINHA 2 – A princesa!

JOANINHA 1 – Espero que não demore.

JOANINHA 2 – Também eu.

JOANINHA 1 – Já estou farta de estar aqui fechada.

JOANINHA 2  – Eu também.

JOANINHA 1 – Já tenho tantas saudades do sol…

JOANINHA 2 – Eu também…e das flores…

JOANINHAS – Do mundo lá fora.

JOANINHA 1 – Espero que ela não demore.

        A princesa e as amigas passam pela toca das joaninhas a rir umas com as outras, e com elas aparece um lindo e sorridente sol. Elas espreitam.

JOANINHAS (assustadas) – Está ali alguém!

        As joaninhas abrem um grande sorriso.

JOANINHA 1 – Olha quem são elas!

JOANINHAS – A princesa primavera!

PRINCESA PRIMAVERA – Olá! Viva…chegou o sol. Já podem sair.

JOANINHAS (felizes) – Boa! Soooll…Finalmente.

        Um gatinho está na sua toca, e acorda assustado. A princesa vê uma caudinha:

PRINCESA PRIMAVERA – Olha, olha…acho que estou a ver ali uma caudinha.

ABELHA E BORBOLETA – Sim, eu também.

PRINCESA PRIMAVERA – Quem será?

JOANINHA 2 – É o nosso amigo gatinho.

PRINCESA PRIMAVERA – Ááááhhhh…acorda gatinho! Chega de dormir.

       O gatinho sai da toca assustado

GATINHO – Óhhh…. estou a sonhar, ou está sol?

JOANINHAS – Bom dia!

PRINCESA PRIMAVERA – Olá lindo gatinho, não estás a sonhar.

JOANINHAS – Está mesmo sol.

GATINHO – Acho que dormi muito!

JOANINHAS – Eu também.

       O gatinho começa a esticar-se, a correr, a miar, e as joaninhas vão atrás dele.

JOANINHAS – Óh…

JOANINHA 1 - Não fujas…

JOANINHA 2 - Anda cá…

        A borboleta e a abelha também correm atrás dele, querem tocar-lhe, mas ele não deixa.

GATINHO – Deixem-me…Xô abelha…

        Todas riem.

PRINCESA PRIMAVERA – Bichinho…. elas são tuas amigas, não te preocupes!

BORBOLETA – Só queremos fazer-te miminhos.

GATINHO – Óh, mas a abelha não dá mimos.

ABELHA – Damos mimos sim. Queres ver?

GATINHO – Ai, não…tenho medo.

PRINCESA PRIMAVERA –É verdade, gatinho. Elas são boas.

GATINHO – Eu acredito em ti.

JOANINHA 1 – Queres ver como a abelha é amiga?

       As joaninhas abraçam a abelha, e trocam beijinhos. O gatinho sorri. Elas abraçam o gatinho e dão-lhe mimos, ele sorri, rebola e mia todo derretido, até pede mais carinhos.

GATINHO – Ei, que linda princesa. Quem és?

JOANINHA 2 – Então não conheces?

BORBOLETA – Impossível.

ABELHA – Toda a gente a conhece!

JOANINHA 1 – Acho que ainda está a dormir de olhos abertos.

TODAS (a rir) – É.

JOANINHA 2 – É a Princesa Primavera.

GATINHO – Áh! Claro… Desculpa. Trouxeste muitas surpresas?

BORBOLETA – Claro que sim.

PRINCESA PRIMAVERA – Vamos dar uma volta. Querem acompanhar-me?

TODOS – Sim.

JOANINHA 1 – Olha que lindos passarinhos estão a cantar!

TODOS – Óh! Tão fofinhos.

BORBOLETA – Cantam tão bem.

ABELHA – E têm tantas cores!

BORBOLETA – As penas ainda são pequeninas, mas têm muita cor.

PRINCESA PRIMAVERA – Vão crescer, e serão ainda mais bonitos.

JOANINHA 2 – Olha, estou a ver ali um molhinho de folhas, palha e erva. O que será aquilo?

TODAS – São ninhos!

PRINCESA PRIMAVERA – Então vem aí novos passarinhos.

        Espreitam para os ninhos e dizem todos:

TODOS – Tem ovos!

GATINHO – Este já tem passarinhos.

ABELHA – Mas não são para tu lhes deitares as patas, seu goloso!

GATINHO – Nem para tu picares!

ABELHA – Já disse que não pico. Muito menos uns passarinhos tão fofinhos.

BORBOLETA – Então? Este sol e vocês a zangarem-se? Olhem estas flores que bonitas!

TODAS – E cheiram tão bem…

JOANINHA 1 – Tem tantas cores.

TODOS – Uau! Tanta luz.

JOANINHA 2 – O gelo já derreteu!

JOANINHA 1 – Olhem que felizes que eles estão.

JOANINHA 2 – Olha para aquele lado… Que grandes cisnes a voar.

TODOS – Que lindos!

JOANINHA 1 – Os cavalos já saíram das cortes.

PRINCESA PRIMAVERA – Estavam tão ansiosos que nem esperaram que os fossemos acordar.

BORBOLETA – Ei, tantas famílias de raposas, lobos…

ABELHA – Os ursinhos também já nadam.

PATO – Ei…que claridade é esta?

ABELHA – É o sol.

GATO – Ela chegou.

PATO – Quem?

GATO – Ela.

PATO – Quem?

GATO – A primavera.

PATO – Áh! Finalmente.

PRINCESA PRIMAVERA – Olá. Cheguei. Toca a acordar.

PATO – Olá Princesa. Bem-vinda.

        O coelho entra aos saltinhos, ainda ensonado e diz:

COELHO – Ela já chegou?

PATO – Quem?

GATO – Ela!

COELHO – Quem?

PATO – Quem chegou?

GATO – A princesa primavera!

COLEHO – Óh, então é por isso que eu vejo tanta luz!

PATO – Não é luz…é sol!

ABELHA – E o sol também dá luz!

PRINCESA PRIMAVERA – Sim, e aquece.

PATO – Pois. Está mesmo mais quentinho.

COELHO – E faz-nos sorrir.

BORBOLETA – O gelo do lago até derreteu.

COELHO – Vou esticar as patas e já volto.

PATO – Vou acordar para a festa de logo.

COELHO – Há festa?

PATO – Então não sabes?

COELHO – O quê?

PATO – Hoje é dia de festa.

COELHO – Alguém faz anos?

ABELHA – Mas que distraído.

PATO – Muita gente faz anos…mas não é por causa disso que há festa.

COELHO – Então que festa é?

TODOS – É a festa da primavera!

PRINCESA PRIMAVERA – Quero ver tudo a mexer.

BORBOLETA E ABELHA – Quero ver tudo a sorrir.

TODOS – Chegou a primavera!

PRINCESA PRIMAVERA - E vamos oferecer um bocadinho de primavera aos nossos queridos avós do coração! Vamos encher este coração que uma estrela me enviou, de coisas boas!

TODOS – Primavera!

                                                            FIM

                                                        Lara Rocha 

                                                    15/Fevereiro/2016 

    (+ meninos e meninas do pré escolar, que inventaramas personagens, os diálogos e representaram para os séniores do mesmo colégio) 












segunda-feira, 8 de novembro de 2021

A formiguinha mentirosa

   



  Era uma vez uma formiguinha, que andava sempre com alguma coisa debaixo do braço, e era muito mentirosa.
     Quando lhe perguntavam o que levava, uma vez disse que era um livro sobre o amor. Como ia embrulhado, não viam, e acreditavam. 
      Outro dia, perguntaram: 
- Olá amiguinha, o que levas aí? 
      Ela trocou os olhos e respondeu: 
- Olá! Levo uma pasta de chocolate!
- Oh que bom. Podes dar-me um bocadinho? 
- Não! É para oferecer. 
- Está bem. E quem é essa pessoa? 
- Não conheces! - diz a formiguinha
- De certeza que vai ficar mesmo feliz com esse chocolate.
- Claro que sim. - diz a formiguinha 
       De outra vez perguntaram: 
- O que levas aí, formiguinha? 
- Levo um estendal de roupa! 
- Queres ajuda? 
- Para quê? - pergunta a formiguinha 
- Para levar o estendal de roupa. 
- Não! Obrigada. É leve. 
        Outro bichinho perguntou também o que é que ela levava, e ela respondeu: 
- Levo uma vassoura. 
        O bichinho achou estranho. Outra perguntou o que é que ela levava. 
- Levo um espelho! 
- Posso ver? 
- Não. 
        Outro animalzinho perguntou, ela respondeu: 
- Levo uma cama. 
- Queres ajuda? 
- Para quê? 
- Para levar e montar a cama. 
- Nao. Obrigada! Eu posso com ela e já está montada. 
        Outro animalzinho perguntou e ela zangada de tanta pergunta respondeu: 
 - Não têm nada a ver com isso. 
         Virou costas, e foram todos atrás dela, triste.  
- Porque andam a seguir-me? Eu não ando a ver o que vocês levam todos os dias, nem vos pergunto nada pois não? 
- Não. - respondem todos 
- Também só oferecemos a nossa ajuda, ao ver-te carregada! 
- Obrigada, mas não preciso. 
- Todos os dias dizes que levas coisas diferentes, mas a nós parece-nos sempre a mesma coisa! 
- Não têm nada a ver com isso. - diz a formiga irritada. 
          Ela segue para a sua casa, e todos os animais veem que a formiguinha estava a construir uma casinha ao lado da sua, só com as folhas que encontrava, porque era pobre e não podia comprar nada. 
         Por isso aproveitava tudo o que aparecia em boas condições na floresta, como paus caídos, folhas, troncos de árvores cortadas, pedras e outros objetos. 
         A formiguinha tinha vergonha de pedir e de dizer que era pobre! Por isso ela mentia, e dizia que levava coisas que gostava de ter e previsava. 
         A formiguinha ficou envergonhada quando viu que tinham descoberto as suas mentiras, que não eram por mal, nem faziam mal a ninguém. 
- Desculpem, mentir... É que não queria que soubessem que sou pobre e que as coisas que tenho são o que encontro na floresta! Para me alimentar, para ter uma casa...  
- Oh, não precisavas de ter mentido, nem de ficares envergonhada por fazer isso! Nós estamos aqui para te ajudar no que pudermos e no que precisares. - diz um coelhinho 
- Claro! - dizem todos 
         Os animaizinhos sentiram pena dela, e cada um ajudou-a como pôde, com roupas, agasalhos, comidas, construíram uma casa, com tudo o que ela precisava. Ela também ajudou toda contente, no que sabia e no que aprende. 
         Quando estava tudo pronto, fizeram uma grande festa, descobriram que ela costurava maravilhosamente bem, fazia roupas e bolos, cozinhava bem, por isso, até lhe deram emprego. 
         Passou a ser amiga e aforada por todos. E assim foi desfeito o mistério do que é que a formiguinha segurava debaixo do braço, e que tinha vergonha de se mostrar como era, que precisava de ajuda. 
          Não se deve mentir, mas às vezes fazem isso por vergonha. 

                                         Fim
                                     Lara Rocha 
                                  8/Novembro/ 2021 
                                       

domingo, 7 de novembro de 2021

Os póneis de algodão

  Foto de Lara Rocha 

      Era uma vez uma vila muito longe da terra onde viviam muitos póneis feitos de algodão, uns com bolinhas coloridas, cores misturadas, outros com placas de algodão de cor branca, outras amarelas, outras vermelhas, e outras com as cores do arco-íris. 
        O sol, umas vezes era cor de rosa, outras vezes era roxo. Durante umas horas ficava com vários tons de azul (mais claro, mais escuro, azul acinzentado), outras  partes do dia, começava no amarelo muito clarinho e ia escurecendo, até ao cor de laranja que passava a vermelho quase ao fim do dia.
        Noutros dias, o céu era cor de rosa (do mais claro para o mais escuro), violeta, roxo (claro e escuro), e salpicos de branco. O único momento em que a cor era sempre igual era de noite, preta, com estrelas ou sem estrelas, e às vezes cinzenta. 
       Todas estas cores cobriam o espaço, deixavam tudo à sua volta dessas cores: as águas das fontes, a areia da praia, as palmeiras, a água do mar, as árvores, o chão, os campos onde os póneis corriam livres e soltos, leves, as tendas onde dormiam, e os olhos dos póneis que ficavam encantados.
        Os póneis de algodão adoravam ver-se uns aos outros com essas cores, e às vezes até faziam brincadeiras, em que trocavam bocadinhos de algodão uns com os outros, de cores diferentes. Enquanto corriam e saltavam, alguns pedacinhos do seu algodão soltava-se, ficava no chão ou em cima das pétalas de flores, quando havia vento. 
        Mas todos aproveitavam os algodões que se perdiam: uns faziam cobertores, outros construíam ninhos, outros almofadas e almofadões, sofás, e roupa. Vários dias por ano, os póneis mudavam naturalmente as suas cores, sem ser por causa das cores do céu e do ambiente: em dias de festas e aniversários. 
        Nas mudanças de estação do ano, os póneis ganhavam as cores próprias de cada uma delas. Na Primavera, ficavam com muitos tons de verdes e reflexos de flores, de todas as cores e espécies, joaninhas e borboletas que se colavam ao seu algodão, que era mais grosso, mesmo assim, esvoaçava com a brisa (umas vezes mais suave, outras vezes mais forte).
        No Verão ficavam cheios de energia, com os algodões mais amarelados, alaranjados, dourados, avermelhados, azuis claros e escuros. Adoravam ir de manhã cedo para a praia, brincar, fazer estátuas de areia, jogar à bola, rebolar-se na areia, rir com os amigos e família, refrescar-se, fazer caminhadas e conversar, apreciar a paisagem e as cores que os rodeavam. 
        No Outono, o algodão era em tons mais castanhos claros e escuros, amarelos, verdes claros, verdes escuros, cores misturadas, conforme o que havia nas folhas das árvores, o sol, e o céu. Apanhavam alguns frutos, castanhas, nozes, maçãs, uvas, conversavam com as flores, deixavam bocadinhos de algodão para guardarem e agasalharem-se, pois o frio estava a caminho, para cobrir as novas sementes, e deliciavam-se a comê-los, faziam banquetes, e bailes, passeios Outonais. 
        No Inverno, os algodões tornavam-se brancos como a neve, caiam muito, todo o espaço ficava em tons de branco e cinzento, às vezes roxo, outras vezes azul escuro, por isso, no Inverno, o mar e os campos quase ficavam congelados, com grande pedaços de gelo a boiar, a neve ficava branca e cinzenta, cheia de neve, os animais recolhiam, chovia muito, e o vento era muito forte, muitas vezes com tempestades durante dias e dias seguidos.
     Os póneis de algodão não podiam sair no Inverno, porque eram feitos de algodão, mesmo assim, juntavam-se nas casas uns dos outros para brincar, e iam ajudar o Pai Natal a preparar os presentes para os meninos. 
        E como se divertiam! Sabiam que os meninos e os adultos iam ficar muito felizes, o Pai Natal também gostava muito da ajuda dos póneis de algodão, e era uma grande festa. 

E vocês? Se fossem póneis de algodão, qual a seria a cor, ou cores do vosso algodão? 
Se fossem um pónei de algodão, qual seria a vossa estação do ano preferida? 
Que cores teria o ambiente à vossa volta? 
O que havia na paisagem, incluindo as cores? 

                                                                                FIM 
                                                                             Lara Rocha  
                                                                            7/Novembro/2021 

Calem as armas e cantem amor!

CORO - Calem as armas! 

MENINO/A (ADULTO) - Em vez de mostrar armas,

CORO - Mostrem amor! 

MENINO/A (ADULTO) - Amor à terra, 

MENINO/A (ADULTO) -Amor à vida,

MENINO/A (ADULTO) - Amor ao dia e à noite,

MENINO/A (ADULTO) - Amor à chuva, 

MENINO/A (ADULTO) - Amor ao sol, 

MENINO/A (ADULTO) - Amor às nuvens, 

MENINO/A (ADULTO) - Amor ao vento, 

MENINO/A (ADULTO) - Amor à trovoada, 

MENINO/A (ADULTO) - Amor às estrelas, 

MENINO/A (ADULTO) - Amor aos montes, 

MENINO/A (ADULTO) - Amor aos rios, 

MENINO/A (ADULTO) - Amor aos oceanos, 

MENINO/A (ADULTO) - Amor ao ar que respiramos, 

MENINO/A (ADULTO) - Amor aos alimentos, 

MENINO/A (ADULTO - Amor aos animais, 

MENINO/A (ADULTO) - Amor às crianças 

MENINO/A (ADULTO) - Amor aos pais 

MENINO/A (ADULTO) - Amor às mães 

MENINO/A (ADULTO) - Amor aos filhos, 

MENINO/A (ADULTO) - Amor aos avós, tios, tias, primos, primas

MENINO/A (ADULTO) - Amor à Luz 

MENINO/A (ADULTO) - Amor às casas

MENINO/A (ADULTO) - Amor aos amigos

MENINO/A (ADULTO) - Amor a tudo, e a todos 

CORO - Calem as armas, e cantem amor! 

MENINO/A - Calem as armas 

MENINO/A (ADULTO) - para plantar árvores e flores, 

MENINO/A (ADULTO) - construir casas e pontes, 

MENINO/A (ADULTO) - inventar curas. 

CORO - Calem as armas. 

MENINO/A (ADULTO) - para alimentar quem tem fome. 

CORO - Calem as armas

MENINO/A (ADULTO) - e plantem generosidade, carinho, luz.  

CORO - Porque não calam as armas, as bombas, e as explosões

MENINO/A (ADULTO) - para ouvir cantar os pássaros 

MENINO/A (ADULTO) - e ver as estrelas, em vez de destruição e sofrimento, lágrimas? 

CORO - Calem as armas 

MENINO/A (ADULTO) - para ouvir tudo o que existe na natureza, 

MENINO/A (ADULTO) - os sonhos, a alegria. 

CORO - Calem as armas 

MENINO/A (ADULTO) - para ver sol e chuva! 

CORO - Calem as armas 

MENINO/A (ADULTO) - para sentir o frio, o calor, e até o medo ou paz. 

CORO - Calem as armas 

MENINO/A (ADULTO) - para ouvir as vozes e os gritos 

MENINO/A (ADULTO) - dos sonhos desfeitos, 

MENINO/A (ADULTO) - das pessoas que tiveram de fugir 

MENINO/A - e deixar tudo o que mais queriam. 

CORO - Porque não baixam as armas

MENINO/A (ADULTO) -  para ouvir a inocência 

MENINO/A (ADULTO) - e o riso das crianças 

MENINO/A (ADULTO) - que brincam e correm livres, 

MENINO/A (ADULTO) - sem medo, 

MENINO/A (ADULTO) - sem fumo, 

MENINO/A (ADULTO) - sem gritos? 

CORO - Calem as armas 

MENINO/A (ADULTO) . para ouvir palavras bonitas, 

MENINO/A (ADULTO) - palavras de amor, de esperança e vida! 

CORO - Calem as armas 

MENINO/A (ADULTO) - para ouvir as batidas do coração que bate. 

CORO - Calem as armas 

MENINO/A (ADULTO) - para ouvir 

MENINO/A (ADULTO) - e ver o terror 

MENINO/A (ADULTO ) - nos olhos de inocentes 

MENINO/A (ADULTO) - que pagam injustamente 

MENINO/A (ADULTO) - todo o mal que vos veste! 

CORO - Porquê? 

MENINO/A (ADULTO) - Porque não transformam as armas 

MENINO/A (ADULTO) - em braços para abraçar, 

MENINO/A (ADULTO) - amparar, 

MENINO/A (ADULTO) . pegar ao colo? 

CORO - Porquê? 

MENINO/A (ADULTO) - Porque não colhem os gritos de terror, e dor, 

MENINO/A (ADULTO) - e transformam em 

MENINO/A (ADULTO) - gritos de felicidade, de amor? 

CORO - Porquê? 

MENINO/A (ADULTO) - Porque não espalham sorrisos, e beijos? 

MENINO/A (ADULTO) - Em vez de tiros e bombas? 

CORO - Porquê? 

MENINO/A (ADULTO) - Porque espalham lágrimas? 

CORO - Porquê? 

MENINO/A (ADULTO) - Porque espalham sofrimento? 

CORO - Porquê? 

MENINO/A (ADULTO) - Porque espalham terror e dor? 

CORO - Para quê?

MENINO/A (ADULTO) - O mundo devia dar as mãos, 

CORO - pela paz em todas as áreas...

MENINO/A (ADULTO) - É de luz e pontes que o mundo precisa! 

MENINO/A (ADULTO) - Aceitação pela diferença, 

MENINO/A (ADULTO ) - acolhimento, 

MENINO/A (ADULTO) - abraços, 

MENINO/A (ADULTO) - carinho.

MENINO/A (ADULTO) - E que se calem as armas. 

CORO - Calem as armas e cantem amor! 

                                           

 FIM

                                                            Lara Rocha 
                                                                      7/Novembro/2021 

sábado, 6 de novembro de 2021

MONÓLOGO DESILUSÃO, LIBERTAÇÃO DE MÁGOA E RAIVA

          Chegaste á  minha vida embrulhado em sorrisos, e em palavras simpáticas, em trocas de mensagens, e de repente mudaste...Passei a ser o quê, para ti? Parece que me eliminaste da tua vida...Ainda tinha tanto para te dar! Tanto para te mostrar! Tínhamos tanto para viver, conversar, escrever, partilhar, criar, aprender, construir...

        O que aconteceu? Porque passaste a ser gelado comigo? É a indiferença que me ofereces? Depois de te oferecer carinho? É a indiferença que queres receber de mim? É com o teu silêncio que retribuis?
A tua indiferença dói em mim...O teu silêncio dói em mim...Todas as mensagens que te mando e não respondes, doem em mim.

        Nem quando digo que preciso do teu abraço, das tuas palavras...Dói em mim o teu gelo e dói a minha decisão de responder com indiferença, quando a minha vontade é de te dizer essa dor toda que me sufoca. 

        O que faço para me livrar da dor que a tua indiferença causa em mim? Como faço para reagir aos teus silêncios que doem em mim? Como vou lidar com uma indiferença sem respostas, que não compreendo, e que me dói?

        Dói em mim ter de te ignorar, para ver se sentes a minha falta. Sentirás? Não sei se é o melhor que faço, porque dói muito em mim. Não sei se me vou livrar da dor, porque dói muito em mim. Neste momento...Obrigas-me a ser também indiferente contigo...Talvez isso te deixe livre. E se as nossas almas tiverem algo para viver juntas. 

        Viverão...Não fugirás mais...Não teremos medo. Talvez agora tenhamos. Talvez só nessa altura saberei a resposta, à pergunta se esta é a melhor decisão...Dói muito em mim,
Mas talvez seja isso que queiras.

        Diz-me...O que vou fazer com todo o carinho que tinha para te dar, que ficou preso em mim, e que tu me obrigaste a fechá-lo? Sim, todo o que ficou contigo, e o que ainda era para ti, antes de receber o teu silêncio e indiferença? 

        Diz-me...E o carinho que te dei? O que fizeste com ele? Chegou a ti, ou fechaste-lhe a entrada do teu coração? Diz-me...O que vou fazer a todos os restos de desilusão que deixaste me mim? Com todas as mensagens que ficaram sem resposta, com toda a ingratidão? 

        Diz-me...O que vou fazer com o teu gelo? O que vou fazer com os sentimentos bons que fizeste nascer em mim? Já fiz! Esses guardei-os num lugar especial, aqueles em que trocamos algumas palavras simpáticas, e fugazes, aqueles momentos em que pelo menos agradecias...Porque deixaste de o fazer? 

        Porque é que descaradamente passaste a ignorar-me? Como se eu não existisse, como se não me visses...É claro que me vias! É claro que sabias, e sabes que eu existo. Porque fazes isso comigo? Diz-me...O que vou fazer contigo? 

        Isso não precisas de dizer, mesmo que queiras...Já sei qual é a tua resposta...É igual às anteriores. Indiferença! Silêncio! Distância! Ingratidão! Diz-me...O que vou fazer contigo, com o gostar de ti, mesmo sem ser correspondida, com a tua energia boa. 

        Porque não dizes nada?  Desliguei-me de ti. Não porque quisesse, mas porque és tu que me fazes agir assim. Sim, tu! Eu não queria ser como tu. Desligada, indiferente, fria, distante, Não queria ser nada como tu, apesar de gostar de ti. mas a forma como me tratas, é assim que me obriga a tratar-se...É uma retribuição. 

        Acredita. Não queria fazer isso, Mas fi-lo...Porque...CANSEI! As tuas respostas cansaram-me, a tua indiferença cansou-me, a tua ingratidão cansou-me, o teu silêncio cansou-me! Cansei-me de te dar o que não me davas, nem o mais essencial e primário...um...«obrigada/o» A DESILUSÃO apoderou-se de mim. 

        Como podes ser assim? Eu não sou perfeita, e podias não gostar de mim nem podias gostar...Não tens tempo, não é? Claro, tempo...o tempo tem as costas largas, e anda de mãos dadas com a vontade. Querias preza fácil, e rápida, para consolares os teus olhos, mas o que ia adiantar...? 

        Isso iria preencher a tua alma? Não tens tempo para mi, mas tens para todos os outros/as...Só para mim é que não tens tempo? Porquê? Não tens tempo para conhecer alguém difícil, que não se mostra facilmente, mas mostra-se. Só tinhas de ter tentado...Só tinhas de ter «perdido algum tempo». Diz-me...

        O que vou fazer com a decisão que tomei? Igual à tua, mas difícil de aceitar? Sim, para mim é difícil...Porque eu não queria fazer o mesmo que tu. Diz-me...Porque te afastaste, sem dizer nada? Diz-me...

        Como vou desprender tudo o que eu tinha de bom para ti? A quem vou dar? A quem vou abrir o meu coração? A quem vou mostrar a minha luz? Foi a minha luz que não te permitiu olhar para mim, e receber tudo o que eu tinha para ti? 

        Diz-me...Porque decidiste não dizer mais nada? Porque passaste a ignorar-me? Porque te tornaste indiferente a mim? Porque me obrigaste a mudar? Diz-me...Já sei que não me dizes nada! 

                                                            Lara Rocha 


La Guerre à L´Ile du Soleil Levant (Timor)

 Le soleil brille

Dans le ciel

De Timor Lorosae

En même temps, le peuple

De L´Ile du soleil levant

Ne voit pas le soleil sourir.

Ils voient seulement:

La tristesse, le noir,

L´Obscuritè, la violence,

La guerre, les armes,

L´Horreur!

Les pleures du peuple

Sont couvertes par les armes.

Ils croient à Dieu.

Je crois à de meilleures jours,

Je crois à la paix dans hommes.

Du courage Timor!

Portugal est avec vous! 

(Um poema dedicado a Timor, que esteve em exposição de placard na escola). 
Há quanto tempo....

Lara Rocha 
1999 - se não me engano!

A lição dos alimentos

         Era uma vez um grande armazém onde estavam guardados uma série de alimentos que comemos todos os dias, mas um dia, um grupo de alimentos disfarçados de pessoas invisíveis andaram a sondar os colégios, as casas, os restaurantes, as cantinas, as escolas, e todos os sítios onde se comia. 

         Pelo caminho alguns ficaram enjoados com o cheiro a fritos, e horrorizados com as manadas de sal que viram pôr nas comidas, Quando provaram, quase treparam paredes, viraram-se ao contrário, e estavam brancos da cor das paredes.

         Olhando uns para os outros, mesmo enjoados desatam a rir. 

- Como estamos horríveis! - diz um saco de arroz 

- Como conseguem comer aquilo? - pergunta uma batata 

- Eu gosto daquele sabor, mas naquela quantidade não! - diz uma alface 

- E aquelas litradas de óleo... Ai, valha-me que até me dá um pirolito só de me lembrar. 

- Que nojo, aqueles molhos que eles põem, até vejo tudo a andar à roda... cruzes! - diz um pão sobre um molho de maionese 

- Claro que tudo aquilo é saboroso, mas acho que devíamos dar uma ensinadela aos humanos, dizer-lhes que aquilo que eles comem, é bom mas não é bom. - sugere um pacote de massa 

- Todos nós, alimentos somos importantes, e saborosos. - acrescenta um ovo 

- Acho que eles nem devem conhecer os nossos sabores, à velocidade com que comem, ou quando ficam mal dispostos. - comenta uma cenoura 

            Todos riem. 

- Pois é. 

- Isso é boa ideia, mas como vamos fazer tal coisa? Eu só vejo toda a gente a correr, a engolir a comida. 

- Vamos reunir com os outros... 

            Voltam em silêncio, a pensar pelo caminho, muito preocupados. Quando chegam ao armazém, contam o que viram, e o que cheiraram, e pedem ideias para dar uma ensinadela aos humanos. Pensam, uns longos minutos. 

- Tenho uma ideia...vestimo-nos de cozinheiros, damo-nos a provar, e fazemos um concurso, com um tempo para comer, que não pode ser antecipado. E fazemos tipo um concurso, onde cada um tem que escrever nos papéis de apoio todos os alimentos que identificou nos pratos. Um de nós verifica, e quem tiver mais, ganha uma refeição extra saudável. - sugere um nabo 

            Faz-se silêncio. 

- Excelente ideia! Mãos à obra. 

            No dia seguinte, para surpresa de todos, uns seres mágicos transformam os alimentos em pessoas, que convidam quem passa, a entrar no jogo, Mas ficam num pranto, porque nenhum ser humano alinhou.

            Diziam que não tinham tempo, que tinham de entrar às não sei quantas horas, que nem sentiam o sabor da comida, só comiam para não cair, mas até ficavam mal dispostas, não havia problema, tinham era de trabalhar, o comer era secundário.

            Os alimentos choraram até não poder mais, porque muito humanos nem olharam para eles, sempre a correr, sempre com pressa. No dia seguinte, tentaram outra vez. Nada! Outra vez mais um dia sem atenção, ignorados. 

            Têm outra ideia...sentiam que tinham mesmo de fazer alguma coisa. Transformam-se em pessoas, vão falar seriamente com os chefes das empresas, com os cozinheiros de todos os locais onde se comia: casas, escolas, colégios, infantários, creches, restaurantes. 

            Dão uma verdadeira aula sobre os perigos de comerem depressa, e de nem sequer sentirem os saberes. Ralham, falam da proposta do jogo, de como é importante comer devagar, saborear, e da obrigação de dar mais tempo para comer, para saborear, para identificar os sabores, o que gostam, o que não gostam. 

            Os patrões ficam pensativos, e pouco tempo depois, concordam com o desafio. Assim fazem. Combinam as novas regras da hora de almoço, permitem que sempre que possível se juntem pais e filhos, e façam esse jogo. Eles próprios dão o exemplo, e acham engraçado. 

            Todos ficam boquiabertos com essa mudança, mas muito satisfeitos, comem coisas do dia a dia que parecia estarem a comer a primeira vez, saboreiam cada alimento, escrevem as cores de cada um, que faz parte do jogo, já familiares que nem sabiam qual o sabor, nem a que fazia bem, e para que servia aqueles alimento no corpo. 

            Escrevem o que sentem, a que sabem, a que cheira, o que provoca no corpo, e qual a diferença entre comer depressa e mais devagar, As pessoas nesse jogo descobriram que até os alimentos menos agradáveis ao paladar, podem ser uma delícia, têm cores interessantes, e fazem muito bem ao corpo.  

            Aprenderam a comer mais devagar, e a conhecer sabores, de todos os dias, mas nem faziam a mais pequena ideia, se eram doces ou salgados, nem que ingredientes tinha um arroz fresco de feijão, ou de tomate, muito menos, o que se podia juntar a uma salada, ou comer com massa, ao que sabia a massa e os restantes ingredientes, a importância da sopa e dos legumes. 

            Os alimentos e os humanos não podiam estar mais felizes com as mudanças, e por receberem atenção, ao serem saboreados, apreciados, outros menos agradáveis para algumas pessoas, mas o que os deixou mesmo felizes, foi o aprenderem a comer mais devagar, e a estar mais atentos ao que comiam, 

            Quando identificavam os sabores, e comiam mais devagar, os cozinheiros aplaudiam, todos riam, e agradeciam. Nos dias seguintes experimentaram sabores e alimentos diferentes, e até ao fim de semana, pais e filhos faziam concursos para ver quem descobria mais, quais eram e ao que sabiam, qual a sua cor. 

E vocês? 

Comem depressa ou devagar, nem depressa nem devagar? 

E os vossos pais, manos, professores? 

Digam-lhes que é melhor comer mais devagar e sentir os sabores. 

Experimentem este jogo se gostaram. 

É muito bom para o nosso corpo comermos alimentos saudáveis, mas de vez em quando também podemos sentir sabores diferentes que não nos fazem tão bem, se for muitas vezes, como os fritos ou muitos doces. 

Escrevam ou desenhem por exemplo uma cara triste ou una cara alegre nos alimentos que gostam e que não gostam, 

nos alimentos que são nossos amigos, e podemos comer muitas vezes, 

nos alimentos que são muito bons, todos gostamos deles, mas não são nossos amigos, e não devemos comer muitas vezes. 

Escrevam ou desenhem os alimentos que ficam felizes por serem apreciados, e comidos, e os que ficam felizes mas não nos fazem bem se comermos muitas vezes. 

                                                                        FIM 

                                                                     Lara Rocha 

                                                                     6/11/2021