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segunda-feira, 8 de setembro de 2014

A super invenção

Era uma vez um Senhor já com muita idade, elegante, de barbas e cabelos brancos, que vivia isolado numa floresta muito sombria. Poucas vezes saia da sua floresta e da sua casa, pois passava horas de volta de livros, enciclopédias e experiências no laboratório que ele próprio tinha criado.
Quando saia, toda a gente tinha medo dele, pelo seu ar misterioso só que não sabiam que na verdade ele era muito bom homem e…inventor!
Isso mesmo…adorava inventar: roupas, flores, perfumes, cores, bolos, brinquedos, instrumentos, e muitas outras coisas. Já tinha inventado um pouco de tudo. Assim que lhe nascia uma ideia na cabeça, ele ia à procura de tudo o que precisava e punha mãos à obra no laboratório. Era um homem muito feliz, e orgulhoso das suas criações.
Desta vez sentia-se muito triste porque queria inventar alguma coisa nova, que ajudasse as pessoas, ou o mundo, mas não sabia o quê! Sentia alguma coisa a ferver e a borbulhar dentro da sua cabeça, mas não sabia o que era…talvez fosse uma invenção, mas ele não percebia qual era.
Então, foi à procura da resposta, passeando pela cidade. Mas não descobriu. Depois de voltar, sentou-se na berma do rio para ver se lhe davam a resposta que tanto procurava.
Ele estava muito sossegado, olhou para todo o lado, para a água, para a gruta, para as pedras, e borboletas, e não descobriu nada. De repente, ouviu umas sonoras gargalhadas, limpas, sinceras, vindas do coração…cheias de felicidade. Foi aí que se fez luz na sua cabeça. Deu uma gargalhada, levanta-se e vai para o seu laboratório muito feliz.
Pega num frasquinho e põe: água do rio, umas gotinhas de cristais, pozinhos de sorriso de bebé, umas colheres de riso do coração, gotas de brilho, e mete na sua máquina de transformação. A máquina mistura tudo, dá voltas e mais voltas, endireita, vira ao contrário, faz borbulhar e está pronto.
O resultado final foi uns comprimidos muito especiais, muito diferentes dos que se tomam para doenças. Eram em forma de sol pequenino, amarelos às pintinhas pretas e com brilhantes.
Pegou nos comprimidos e pediu a algumas pessoas que se cruzaram com ele na cidade, para os tomarem. Ele queria ver o que faziam. Todas as pessoas a quem ele pediu, tinham caras tristes, tinham boca, mas não tinham sorriso, nem brilho nos olhos.
Depois de tomarem o comprimido transformaram-se totalmente. Ganharam lindos sorrisos, e uma enorme vontade de rir, soltam enormes, sonoras e lindas gargalhadas, cristalinas, naturais, sinceras. Ganham brilho nos olhos que parecem cristais e parece que se tornam outra vez crianças.
O inventor fica muito feliz, porque tinha acabado de inventar os comprimidos do riso, da alegria e da felicidade. Desde este dia, o inventor oferece os comprimidos às pessoas dos hospitais, que se curam mais depressa por ficarem felizes e por rirem e foi muitas vezes à cidade para os vender.
Assim, ganhou o respeito de todos, e muito trabalho, porque quando precisavam de alguma coisa, iam a casa dele. Que grande invenção, não foi? E com coisas tão simples, mas tão boas. Não se esqueçam de rir muito, e de usarem as coisas que mais gostam.    

FIM
Lálá
(7/Setembro/2014)


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