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domingo, 9 de junho de 2013

Pequena história para estimular a aquisição de novo vocabulário, aprendizagem e a articulação das vogais: A, E, I, O, U


(Identificar todas as palavras começadas por O. Estimular a Atenção e a memória)

        Era uma vez um menino que chamava Octávio. Um dia cheio de sol, o Octávio foi com os pais e com a sua irmã Olga, para a praia.                   Levaram as toalhas, os óculos de sol, o guarda-sol, o protector solar, uns baldes, umas pás, e outros brinquedos, sem esquecer o lanche.
       O Octávio, a Olga e os pais, adoram ir para a praia. Quando chegam, a primeira coisa que fazem é instalar as toalhas, olhar para o mar, tirar a roupa, e vão numa grande correria para o mar, principalmente quando há possecas. 
      Hoje há possecas, mas mesmo assim, para segurança de todos, o Octávio e a Olga levam as bóias, e os baldes e pás para brincar.
     Estavam sossegados a brincar, quando de repente veio uma grande onda, que invadiu as possecas, e arrastou os meninos para a areia. 
       Os dois não tiveram tempo de fugir…foi tão rápido, que só se aperceberam quando já estavam na areia, a rebolar misturados com a água.
    Que grande susto! Os papás ficaram muito preocupados, e os meninos muito aflitos choraram e gritaram pelos pais, com areia colada pelo corpo todo, e nos cabelos.
    O papá pega no Octávio ao colo, e a mamã pega na Olga ao colo, e vão para cima.

- Onde estão os baldinhos e as pás? – Pergunta o Octávio muito preocupado.

- Estão aqui, filho! Descansa.

- Onde estão os nossos óculos de sol? – Pergunta a Olga.

- Estão lá em cima, vocês não os trouxeram para baixo. – Responde a mãe.

- Onde malvada! – Resmunga a Olga.

- Que má! – Acrescenta o Octávio.

- Já passou. – Responde o Pai.

- É melhor tirarmos essa areia toda primeiro. – Aconselha a Mãe.

- Não! – Responde Octávio e Olga ao mesmo tempo.

- Sim, é melhor. Olhem para isto! – Recomenda a mãe.

- Só se formos no teu colo, pai. – Diz Octávio.

- Eu também. – Acrescenta a Olga.

- Sim, vão no nosso colo! – Sossega a mãe.

      Os pais molham os meninos, com eles ao colo, tiram-lhes a areia, e vão para as toalhas, deitar-se e apanhar sol, para se secarem. 
     O sol está quente, mas já não queima, porque os pais só vão para a praia a partir da hora que já não é perigoso. 
   Que bom estar ao sol, depois de um banho inesperado com água fria, da onda nervosa. Uma gaivota pousa na areia.

- Olhem meninos…uma gaivota! – Diz a mãe.

- Onde? – Pergunta Octávio.

- Levantem a cabeça, e olhem para a vossa frente! – Recomenda a mãe.

- Ááááhhh…! – Exclamam os meninos.

- É enorme! – Repara o Octávio.

- Sim, é mesmo! – Acrescenta a Olga.

- Olha para as penas dela…! – Disse Octávio.

- O que é que tem? – Pergunta Olga.

- São brancas, e cinzentas…e grandes. – Explica o Octávio.

- E já viram as patinhas dela? – Pergunta o pai.

- Sim…! – Respondem os meninos em coro.

- São fininhas. – Repara o Octávio.

- Parecem patinhas de pato! – Acrescenta a Olga.

- Pois é! – Respondem os pais em coro.

- O que é que a gaivota está a fazer aqui pousada? – Pergunta o Octávio.

- Pois é…! Devia estar a voar não era? - Perguntou a Olga.

- Está à procura de comida. – Responde o pai.

- Mas elas não comem peixe? – Pergunta o Octávio?

- Sim, mas também procuram outras coisas, e como o mar está agitado, elas não vão para o mar. – Explica a mãe.

- Elas não estão sempre a voar, Olga. Voam muito, é verdade, mas também param de vez em quando. – Explica a mãe.

- Elas têm medo do mar? – Pergunta Olga.

- Sim, do mar agitado sim, e de muitas outras coisas, com certeza. – Informa o pai.

- Pensei que os animais não tinham medo! – Diz Octávio, muito surpreso.

- Claro que têm medo, filhos! Principalmente do ser humano, como nós. – Diz o pai.

- Pois é, e têm medo de tempestades. – Lembra Olga.

- É verdade! – Responde o pai.

- Eu também tenho muito medo de tempestades! – Diz Olga.

- Eu também. – Assume Octávio.

- Papá e mamã…vocês também têm medo de tempestades? – Pergunta Olga.

- Claro, filhos! – Respondem os dois em coro.

- Mas vocês são grandes…e tão corajosos…! – Exclama Olga.

- Tentamos ser, queridos, por vocês…mas também os grandes têm medo! Porque as tempestades não podemos controlar, nem fazer nada contra elas. – Explica a mãe.

- Podemos só ficar dentro de casa! – Diz o Octávio.

          Todos riem.

- Pois! – Respondem os pais em coro.

- Nós não temos comida para a gaivota, e agora? – Pergunta Olga.

- Ela há-de encontrar, não te preocupes. – Responde a mãe a sorrir.

- Sim, ela conhece muito melhor a praia do que nós. – Acrescenta o pai.

- Pois é. – Responde a mãe.

- Aqui na praia também tem lixo que chegue…coitada! – Comenta o pai.

- Lixo? – Perguntam os meninos muito assustados.

- Sim! – Respondem os pais.

- Mas isso é muito perigoso! – Lembra a Olga.

- Pois é! – Responde o pai.

- Por isso é que estamos sempre a dizer-vos para não andarem descalços pela areia.

- Ai…! – Respondem os meninos em coro.

- Não quero magoar-me! – Murmura a Olga.

- Nem eu! – Concorda Octávio.

          A gaivota levanta voo, os meninos ficam a observá-la e sorriem.

- Boa viagem! – Gritam os dois meninos.

- Espero que encontres comida rápido…! – Acrescenta a Olga.

- Sim…! Boa sorte! – Diz Octávio.

     Os meninos secam-se, lancham, e o sol, de repente, fica coberto de nuvens, levanta-se vento, e fica frio. 
     Os meninos e os pais arrumam as coisas, e voltam para casa.  

FIM
Lara Rocha 
9/Junho/2013



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