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segunda-feira, 27 de maio de 2013

O MUNDO DOS GIGANTES


NARRADORA - Era uma vez uma menina, pequenina que foi visitar uma terra onde tudo era gigante: as casas, as árvores, as flores, os meios de transporte, tudo…a menina era pequenina, mas mesmo assim, nunca sentiu medo. Passeou por essa terra, e apreciou cada detalhe…tentou subir a uma flor gigante, um enorme e lindo girassol, mas escorregou pelo pé abaixo, mesmo ao chegar quase ao topo da flor, e aterrou no cimo de um cogumelo gigante. Segurou-se bem ao telhado, mas fez um grande estrondo e abanou o telhado. De dentro do telhado saiu uma linda borboleta gigante, cheia de cores, que foi ver o que tinha sido aquele barulho, muito assustada. A menina ficou a olhar para a borboleta maravilhada…nunca tinha visto uma borboleta daquele tamanho, nem com aquelas cores todas.
MENINA (surpresa) – Ei, que olhos tão grandes! Parecem duas balas de canhão a olhar para mim…!
BORBOLETA (indignada e zangada) - Óh minorca…estás a olhar para mim com essa cara porquê?
MENINA (sorri) – Desculpa, é que nunca vi uma borboleta tão grande…!
BORBOLETA – Como assim?
MENINA – Sim, todas as borboletas que conheço são pequeninas…cabem na minha mão…!
BORBOLETA – Mas de onde é que tu vens, óh minorca…? Pareces um mosquito.
MENINA - Desculpa? O que é que me chamaste? Isso quer dizer mosquito, aqui na tua terra?
BORBOLETA - Minorca…MI-NOR-CA! Sim…és minúscula…é o que quero dizer! Não, não quer dizer mosquito…na minha terra…mosquito, é mosquito.
MENINA – Áh…está bem! Sim…à tua beira sou muito pequenina. Mas o que é que isso tem? Como se diz na minha terra…cada um é como é! Diferente do outro.
BORBOLETA – Tu dizes coisas muito estranhas!
MENINA (ri) – Não…eu falo português, como tu…mas sinceramente, também acho que dizes coisas estranhas.
BORBOLETAS – Somos de mundos diferentes…!
MENINA – Sim, é verdade…aqui nesta terra, tudo é gigante…eu quase desapareço no meio disto tudo.
BORBOLETA – Disseste que nunca tinhas visto uma borboleta igual a mim…o teu mundo deve ser muito estranho…talvez…de…anões, não? Ou…do mundo da Lua…?
MENINA (ri) – Não…eu venho do planeta Terra.
BORBOLETA – Áhhh…bem me parecia que não eras daqui.
MENINA – Mas tu também estás no planeta Terra não estás?
BORBOLETA – Não…nem sei onde fica esse teu planeta.
MENINA – Mas…então onde é este sítio onde estou?
BORBOLETA – Óh…ser pequena…ou ser pequeno… aqui é o reino gigante, onde vivem os gigantes, e onde tudo é gigante, como todos os que vivemos aqui. Quer dizer…acho que temos um tamanho normal, somos todos assim, uns mais gigantes que outros…mas somos assim, e vivemos aqui. Na tua Terra também devem ser todos assim não?
MENINA – Não…na minha terra…não são todos do mesmo tamanho, nem são todos gigantes como tu…os da minha idade, são mais ou menos da minha idade, mas há mais crescidos.
BORBOLETA – Esse teu planeta deve ser mesmo estranho.
MENINA (sorri) – É um planeta bonito, mas tem muitas coisas feias, com pessoas más que lá há.
BORBOLETA – Aqui não temos gigantes maus.
MENINA (surpresa) – Não?
BORBOLETA – Não.
MENINA – Que sorte. Acho que me vou mudar para aqui.
BORBOLETA – Huuuummmm…acho que não. Mas ouve lá…O que venha a ser isto?
MENINA - Isto o quê?  
BORBOLETA – O que fazes em cima do telhado da minha casa?
MENINA – É a tua casa?
BORBOLETA – Sim…
MENINA – Eu queria subir a esta flor…mas ao chegar lá cima, escorreguei.
BORBOLETA (ri) – Não posso acreditar…tens cada ideia…!
MENINA (surpresa) – Nunca subiram a uma flor?
BORBOLETA – Não…eu por exemplo não preciso de subir nada…
MENINA (sorri) – Pois, tu tens asas…
BORBOLETA (ri) – Claro. Mas mesmo quem tem patas, nunca teve esse ideia.
MENINA – Mas eu queria ter subido.
BORBOLETA – Para quê?
MENINA – Para ver a paisagem.
BORBOLETA (ri) – Que parola…vê-se logo que não és daqui…não tens patas, como querias subir sem escorregar…?
MENINA – Não sei…eu tenho pernas e braços…e mãos e pés… pensei que conseguia segurar-me…! Pelo menos tentei.
BORBOLETA (ri) – E na tua Terra sobem às flores?
MENINA (sorri) – Não. As pessoas não…mas alguns animais sim.
BORBOLETA – Então foste tu que fizeste aquele barulho todo?
MENINA (sorri) – Ouviste-me a cair?
BORBOLETA – Sim…abanaste a casa toda…e fizeste um grande estrondo.
MENINA (ri) – Desculpa…! Olha…o que posso ver aqui na tua Terra?
BORBOLETA – Muita coisa…
NARRADORA – A borboleta indica à menina vários sítios que ela pode visitar. A menina visita esses sítios, e pede boleia a um pássaro enorme que passa a voar. O pássaro pousa – a no cimo de uma árvore gigante, e daí ela vê como é bonito este reino dos gigantes, e tão diferente do dela. A árvore é tão alta e tão larga que até pousam lá pequeninas nuvens, muito levezinhas. A menina vai ter com elas, e toca-lhes a medo. As nuvenzinhas acordam, e cumprimentam-na, brincam com ela, a correr de um lado para o outro, dançam com ela, alegremente, ao som do chilrear dos passarinhos dos ninhos, riem, e escorregam com a menina pelo tronco da árvore abaixo: umas envolvem-na, para que ela não se magoe, outras dão-lhe as mãos, e descem às gargalhadas com ela, a levar com o vento na cara e nos cabelos. A menina está feliz, e deixa-se escorregar pelo enorme tronco, quase transformado num escorrega gigante. Quando aterra, cai no lombo de um pónei gigante, de pêlo castanho-escuro, macio e brilhante. Ela abraça a árvore, agradece às nuvens, e elas acompanham-na, no passeio de pónei pelo resto da Terra onde tudo era gigante.
AVÓ – Filha…anda lanchar!
MENINA (sorridente) – Avó…acabei de dar um passeio pela Terra dos gigantes…!
AVÓ (sorri) – Ai foi…? E já voltaste?
MENINA (sorri) – Sim. Era muito perto da tua casa!
AVÓ – Áhhh…e eu não conheço…
MENINA – Eu levo-te lá, Avó…e assim apresento-te a minha amiga borboleta, gigante…mas tão bonita…! Nunca vi uma borboleta daquele tamanho, e tão bonita como ela… que mora num cogumelo gigante… onde eu caí, quando tentava subir a um girassol gigante…mas escorreguei quando estava quase a chegar lá cima.
AVÓ – Foi? E não te magoaste?
MENINA – Não…! O telhado era duro, mas não me magoei…e depois…também te apresento as minhas amigas nuvens, e o meu amigo pónei que me levou a passear…e eu e as minhas amigas nuvens escorregamos pelo enorme tronco abaixo…
AVÓ – Sim, está bem…no fim do lanche apresentas-me essa gente toda.
MENINA (sorri) – Boa, Avó! És o máximo…
(E vão as duas de mão dada para a cozinha, com a menina a contar tudo o que tinha visto).
NARRADORA – E todo este passeio que a menina deu, foi feito sem sair do lugar…ao ler uma história. E vocês… gostam de imaginar o que lêem? Dão muitos passeios pelo reino dos livros? Imaginem que iam mesmo a um reino de gigantes…o que viam? Era um reino muito diferente do vosso? Acham que é importante ler? Porquê?

Actividade:
Desenhem, ou façam uma composição sobre um passeio ao reino dos gigantes. Podem partilhar na turma…cada um lê o seu, e porque não…juntar todos os elementos e construir um reino colectivo de gigantes…? Experimentem fazer isso com a vossa professora.


FIM
Lálá
(27/Maio/2013)




segunda-feira, 20 de maio de 2013

A PRINCESA LUANA


       Era uma vez uma linda princesa, pequenina, que vivia num castelo, numa montanha enorme. Acima do castelo, ainda havia mais montanha, mas a menina só lá tinha ido, quando nasceu por causa de uma promessa que os seus pais fizeram. 
     Chamava-se Luana. Ela vivia feliz, e adorava sonhar acordada, imaginar, enquanto as aias lhe contavam histórias, e estava ansiosa por começar a ler, estava a aprender a fazer isso, e a escrever. Estava entusiasmadíssima. Quando olhava para o cimo da montanha, que via do seu quarto, pensava:
LUANA - Será que vive alguém naquela montanha tão alta? Não…acho que não…ou…talvez…sim! Óóóhhhh…queria tanto ir lá. Não percebo porque é que não me levam lá. O que terá de especial? Como será a paisagem vista de lá?
MARISA – Menina Luana…vamos ler e escrever mais um bocadinho…?
LUANA (feliz) – Vamos. Sabes o que é que eu vou escrever?
MARISA – O quê?
LUANA – Vou escrever às estrelas…um desejo para elas lerem!
MARISA (sorri) – Óh…está bem…elas vão já ler…! Mas podes escrever na mesma.
LUANA – Tu não acreditas nas estrelas, pois não?
MARISA (disfarça) – Claro que acredito…eu vejo-as!
LUANA – Eu também as vejo…mas eu sei que tu não acreditas que elas ouvem os nossos desejos…
MARISA (irónica) – Sim, claro que acredito que elas ouvem os nossos desejos…sim, ouvem-nos e realizam-nos.
LUANA – Eu sei que não acreditas…
MARISA – Óh, óh Luana…claro que acredito.
LUANA – A minha fada está a dizer-me que tu não acreditas.
MARISA – Que fada, Luana…?
LUANA – A minha amiga fada.
MARISA – Não vejo ninguém aí ao teu lado.
LUANA – Mas está! Vês como estás a mentir…? Não acreditas em fadas, também não acreditas nas estrelas.
MARISA (embaraçada) – Óh…deixa-te de conversas, e vamos mas é ler.
LUANA – Olha, tu conheces o cimo daquela montanha?
MARISA – Que montanha?
LUANA – Esta, aqui atrás.
MARISA – Sim, conheço…como tu conheces.
LUANA – Já foste mesmo lá cima?
MARISA – Sim, quando tu nasceste.
LUANA (sorri) – E é bonito lá em cima?
MARISA – É.
LUANA – Vive lá alguém?
MARISA – Não, claro que não.
LUANA – Porque não?
MARISA – Porque é muito alto.
LUANA – Muito alto?
MARISA – Sim.
LUANA – E o que é que tem ser tão alto?
MARISA – A vida é difícil.
LUANA – Porquê?
MARISA – Ai Luana…chega de perguntas, vamos ao que interessa. Então queres escrever às estrelas…certo?
LUANA – Sim.
MARISA – E que desejo vais pedir às estrelas?
LUANA – Tu não acreditas nelas, por isso, elas não realizam os teus desejos.
MARISA – Óh, está bem…diz lá!
LUANA – Não posso dizer.
MARISA – Então também não te ensino a escrever.
LUANA – Isso não é justo. Tens de me ensinar as palavras todas.
MARISA – Mas…
LUANA – Ensinas-me as palavras todas, e depois eu escrevo, mas não te vou mostrar.
MARISA – Está bem…duvido!
LUANA – Achas que eu não sei escrever?
MARISA – Estás a aprender.
LUANA (sorri) – Pois…e daqui a pouco já sei escrever, e não te vou dizer qual é o meu desejo para as estrelas…também não me contas os teus pois não?
MARISA (sorri) – Não…! Vamos lá…senta-te! E está muito atenta.
LUANA – Não precisas de dizer isso. Estou sempre atenta.
MARISA – Está bem…anda lá.
LUANA – Estás muito chata hoje.
MARISA – O quê?
LUANA – Sim, estás muito chata…resmungona.
MARISA – Desculpa. Vamos lá então.
      Luana ouve com atenção, e desenha as letras que a Marisa lhe ensina. Ela aprende rápido, e fica feliz ao perceber que já tinha todas as palavras que queria, para poder escrever o seu desejo às estrelas. Quando Marisa sai do quarto, Luana escreve num papel: queridas estrelas…o meu desejo é…que…me…levem ao cimo daquela montanha…!
LUANA - Onde me levaram quando eu nasci, e não voltaram a levar-me lá. Quero muito conhecer aquele espaço.
   Luana deita-se, e de repente, sente uma ventania forte a invadir o quarto. Levanta-se assustada.
VENTO – Olá Luana…vem…vou levar-te ao cimo daquela montanha.
LUANA (feliz) – A sério…? Como?
VENTO – Vem para a janela, e deixa que eu te leve!
LUANA (feliz) – Boa.
      Luana sobe para a janela, e o vento envolve-a, e ela vai a voar para o cimo da montanha, como tanto desejava. Quando pousa no cimo da montanha, olha à volta e para a frente.
LUANA (sorridente) – Isto é tão alto…! Os meus pais subiram isto tudo?
VENTO – Sim.
LUANA (sorri) – Que fortes que eles foram!
VENTO – Sim, foram mesmo…o amor é que os fez aguentar.
LUANA – Quem é o amor? Algum cavalo?
VENTO (ri) – Não…o amor é o que os teus pais sentem por ti, e um pelo outro…
LUANA (sorri) – Áhhh…aquilo que vive no coração?
VENTO (sorri) – Isso mesmo.
LUANA (maravilhada) – É tudo tão bonito…! Olha o meu castelo…e…os jardins…que lindos…! E as casas da aldeia lá em baixo…pequeninas…Áááhh…um arco-íris…nunca o tinha visto tão perto…de onde vem? (dirige-se para um riacho, e tenta tocar) Tantas cores! É levezinho…Áááhh…que lindo…parece que tem brilhantes. Quem vive aqui?
VENTO – Eu…as nuvenzinhas…as gotinhas de água que vivem nas flores, os passarinhos, as árvores, as cigarras, os grilos, as águas, os riachos, as pedras…tudo o que está aqui.
     Luana brinca com a água e com o arco-íris, brinca com as pedrinhas do riacho, feliz, molha-se, ouve o som da água, e abraça algumas árvores, abre os braços, toca nas flores e nas nuvens levezinhas que descem para brincar com ela. 
  As nuvenzinhas envolvem-na, fazem-lhe cócegas, carinhos na cara e nos cabelos, beijam-na, dão-lhe as mãos, e dançam com ela, cantam, trocam abraços com Luana, ela ri feliz, toca-lhes, agarra-as, e sopra-as…que bom…parece que está a brincar com algodão! 
     As nuvenzinhas brincam com Luana e com as flores, nos espaços com relva espalhados pelo monte. De repente, passa um rebanho de ovelhas, a correr, juntas. Luana e as nuvenzinhas riem. Juntam-se à menina e às nuvenzinhas, umas flores muito levezinhas que também parecem algodões, e gotinhas de água da chuva que estavam nas flores, e as nuvens ao passar, arrastaram-nas. Quando ouve chamá-la, as nuvenzinhas levam-na de volta para o seu quarto.
NUVENZINHA (triste) – Óhhh…estava a ser tão bom!
LUANA (triste) – Pois estava…mas olhem…podemos encontrar-nos mais vezes! Eu estou por aqui, podem vir ter comigo, sempre que quiserem…e gostava de voltar outra vez lá cima.
NUVENZINHA 1 (sorridente) – Está prometido, menina linda…nós voltaremos a visitar-te, e vimos buscar-te para ires lá cima.
LUANA (sorridente) – Boa! Mas como é que nos chamamos?
NUVENZINHA 2 – Olhas para a montanha…e chamas-nos, ou então…quando te virmos aqui, já sabemos que é para te vir buscar, ou para te vir visitar.
LUANA (feliz) – Está bem. E eu vou ler-vos histórias…ou quando a Marisa me ler uma história, podem vir para a ouvir também!
NUVENZINHA 3 (feliz) – Sim, queremos ouvir…
LUANA (feliz) – São sempre muito bonitas. E quando eu souber ler tudo, também leio para vocês, e escrevo para vocês. Da próxima vez que vieram, vamos brincar para os jardins está bem?
NUVENS (felizes) – Siiiimmmm…
VOZ (grita) – Menina Luuuuuuuuuaaaaaaaannnnnnnnaaaaaaaa…lavar as mãos, e Mesa! (Luana encolhe-se, e as nuvenzinhas também)
NUVENZINHA 1 – Quem é esta?
LUANA (encolhe-se) – Lá está aquela cozinheira aos gritos…!
(Todas riem)
NUVENZINHA 2 (a rir) – Parecia um trombone!
NUVENZINHA 3 (a rir) – Sim, parecia um trovão!
(Todas riem)
NUVENZINHA 4 (a rir) – Vai lá, se não daqui a bocado vem buscar-te pelas orelhas.
(Riem)
LUANA (a rir) – Até já, amigas…muito obrigada…!
NUVENZINHAS (sorriem) – Até já…
      Luana desce, e quando se vai deitar, olha para a montanha. Vê as nuvenzinhas à janela. Ela abre a janela sorridente.
LUANA (sorridente) – Olá…
NUVENZINHAS (sorriem) – Olá!
LUANA – Desculpem…hoje não vai haver história.
NUVENZINHAS – Não faz mal.
NUVENZINHA 1 – Viemos só desejar-te uma boa noite!
NUVENZINHA 2 – Bons sonhos…
NUVENZINHA 3 – Dorme bem!
LUANA (sorridente) – Muito obrigada, amigas. Boa noite para vocês também.
NUVENZINHAS (sorridentes) – Obrigada!
NUVENZINHA 4 – Nós estamos a tomar conta de ti!
LUANA (sorridente) – Obrigada. Façam-me companhia.
       As nuvenzinhas ficam a fazer companhia a Luana, e quando ela adormece, cobrem-na, e voltam para a montanha. 
    A partir desse dia, Luana tornou-se amiga inseparável das nuvenzinhas, feliz. Passaram a brincar juntas todos os dias, nos jardins, e na montanha, e as nuvenzinhas ouviam deliciadas, as histórias que Marisa contava a Luana. 
   E vocês gostavam de ir ao cimo desta montanha? Imaginem que podem ir ao cimo desta montanha...quem vos levava? O que acham que iam ver lá de cima? Bom passeio… e sonhem muito com as leituras. Nunca se esqueçam de ler…

FIM
Lálá
(19/Maio/2013)