Era uma vez uma senhora com alguma idade, mas fisicamente e na maneira de ser no dia-a-dia era muito jovem, activa, cheia de energia, bem-disposta, brincalhona e risonha. Só parava para dormir e não o fazia durante muitas horas.
Durante
o dia, a senhora tinha muitas actividades. Logo de manhã, depois de acordar e
tomar um bom pequeno-almoço, alimentava a bicharada: cães, gatos, galinhas
patos, porcos, vacas, ovelhas, burros, cavalos e alguns pássaros.
Cuidava
do jardim, das suas lindas flores e plantações, conversa alegremente com elas,
rega-as, arranca ervas daninhas, logo que começavam a aparecer. Depois, pega na
vassoura e varre toda a casa. Ela detesta pó, e fica muito irritada quando
sente que juntamente com o pó, já de si irritante, vinham energias negativas.
Mas
não é só a porta da sua casa que a Senhora varre, e o seu trabalho não é só na
sua casa. No fim do almoço, ela vai de porta em porta, corre todas as casas da
aldeia, com a inseparávelamiga vassoura, e varre as soleiras das portas, as
entradas e algumas divisórias onde ela sentia que havia concentração de muito
pó e de muita energia negativa, pesada, o que deixa as pessoas mal-dispostas,
tristes, irritadas e doentes. Ela varria tudo o que podia e que achava que
precisava.
Tudo
o que ela varria fica bem limpo e os habitantes das casas sentiam-se logo muito
bem, cheios de alegria, mais saudáveis. A vassoura era mágica! Varria o pó e as
energias pesadas, e enchia o espaço de brilho, sol, luz, cheiros a flores
frescas, e pós de boa saúde. Transformava as energias carregadas, em energias
leves, e todo o ambiente se transformava.
Enquanto ela varre, as duas cantam,
assobiam, riem, dançam, e brincam, e a senhora sopra as nuvens de energias
pesadas. Esta alegria das duas amigas é contagiante e curativa. Todos seguem o
seu exemplo, e dão em troca pagamento em dinheiro e muito carinho. A senhora e
a vassoura são quase como deusas na aldeia e muito respeitada! Tratavam-na como
uma Avozinha e isso deixa-as muito felizes.
FIM
Lálá
(8/Agosto/2015)
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