(Identificar todas as palavras
começadas por O. Estimular a Atenção e a memória)
Era uma vez um menino que chamava Octávio. Um dia
cheio de sol, o Octávio foi com os pais e com a sua irmã Olga, para a praia. Levaram
as toalhas, os óculos de sol, o guarda-sol, o protector solar, uns baldes, umas
pás, e outros brinquedos, sem esquecer o lanche.
O Octávio, a Olga e os pais, adoram ir
para a praia. Quando chegam, a primeira coisa que fazem é instalar as toalhas,
olhar para o mar, tirar a roupa, e vão numa grande correria para o mar,
principalmente quando há possecas.
Hoje há possecas, mas mesmo assim, para
segurança de todos, o Octávio e a Olga levam as bóias, e os baldes e pás para
brincar.
Estavam sossegados a brincar, quando
de repente veio uma grande onda, que invadiu as possecas, e arrastou os meninos
para a areia.
Os dois não tiveram tempo de fugir…foi tão rápido, que só se
aperceberam quando já estavam na areia, a rebolar misturados com a água.
Que grande susto! Os papás ficaram
muito preocupados, e os meninos muito aflitos choraram e gritaram pelos pais,
com areia colada pelo corpo todo, e nos cabelos.
O papá pega no Octávio ao
colo, e a mamã pega na Olga ao colo, e vão para cima.
- Onde estão
os baldinhos e as pás? – Pergunta o Octávio muito preocupado.
- Estão
aqui, filho! Descansa.
- Onde estão
os nossos óculos de sol? – Pergunta a Olga.
- Estão lá
em cima, vocês não os trouxeram para baixo. – Responde a mãe.
- Onde
malvada! – Resmunga a Olga.
- Que má! –
Acrescenta o Octávio.
- Já passou.
– Responde o Pai.
- É melhor
tirarmos essa areia toda primeiro. – Aconselha a Mãe.
- Não! –
Responde Octávio e Olga ao mesmo tempo.
- Sim, é
melhor. Olhem para isto! – Recomenda a mãe.
- Só se
formos no teu colo, pai. – Diz Octávio.
- Eu também.
– Acrescenta a Olga.
- Sim, vão
no nosso colo! – Sossega a mãe.
Os pais molham os meninos, com eles ao
colo, tiram-lhes a areia, e vão para as toalhas, deitar-se e apanhar sol, para
se secarem.
O sol está quente, mas já não queima, porque os pais só vão para a
praia a partir da hora que já não é perigoso.
Que bom estar ao sol, depois de
um banho inesperado com água fria, da onda nervosa. Uma gaivota pousa na areia.
- Olhem
meninos…uma gaivota! – Diz a mãe.
- Onde? – Pergunta
Octávio.
- Levantem a
cabeça, e olhem para a vossa frente! – Recomenda a mãe.
- Ááááhhh…! –
Exclamam os meninos.
- É enorme! –
Repara o Octávio.
- Sim, é
mesmo! – Acrescenta a Olga.
- Olha para
as penas dela…! – Disse Octávio.
- O que é
que tem? – Pergunta Olga.
- São
brancas, e cinzentas…e grandes. – Explica o Octávio.
- E já viram
as patinhas dela? – Pergunta o pai.
- Sim…! –
Respondem os meninos em coro.
- São
fininhas. – Repara o Octávio.
- Parecem
patinhas de pato! – Acrescenta a Olga.
- Pois é! –
Respondem os pais em coro.
- O que é
que a gaivota está a fazer aqui pousada? – Pergunta o Octávio.
- Pois é…! Devia
estar a voar não era? - Perguntou a Olga.
- Está à
procura de comida. – Responde o pai.
- Mas elas
não comem peixe? – Pergunta o Octávio?
- Sim, mas
também procuram outras coisas, e como o mar está agitado, elas não vão para o
mar. – Explica a mãe.
- Elas não
estão sempre a voar, Olga. Voam muito, é verdade, mas também param de vez em
quando. – Explica a mãe.
- Elas têm
medo do mar? – Pergunta Olga.
- Sim, do
mar agitado sim, e de muitas outras coisas, com certeza. – Informa o pai.
- Pensei que
os animais não tinham medo! – Diz Octávio, muito surpreso.
- Claro que
têm medo, filhos! Principalmente do ser humano, como nós. – Diz o pai.
- Pois é, e
têm medo de tempestades. – Lembra Olga.
- É verdade!
– Responde o pai.
- Eu também
tenho muito medo de tempestades! – Diz Olga.
- Eu também.
– Assume Octávio.
- Papá e
mamã…vocês também têm medo de tempestades? – Pergunta Olga.
- Claro,
filhos! – Respondem os dois em coro.
- Mas vocês
são grandes…e tão corajosos…! – Exclama Olga.
- Tentamos
ser, queridos, por vocês…mas também os grandes têm medo! Porque as tempestades
não podemos controlar, nem fazer nada contra elas. – Explica a mãe.
- Podemos só
ficar dentro de casa! – Diz o Octávio.
Todos riem.
- Pois! –
Respondem os pais em coro.
- Nós não
temos comida para a gaivota, e agora? – Pergunta Olga.
- Ela há-de
encontrar, não te preocupes. – Responde a mãe a sorrir.
- Sim, ela
conhece muito melhor a praia do que nós. – Acrescenta o pai.
- Pois é. –
Responde a mãe.
- Aqui na
praia também tem lixo que chegue…coitada! – Comenta o pai.
- Lixo? –
Perguntam os meninos muito assustados.
- Sim! –
Respondem os pais.
- Mas isso é
muito perigoso! – Lembra a Olga.
- Pois é! –
Responde o pai.
- Por isso é
que estamos sempre a dizer-vos para não andarem descalços pela areia.
- Ai…! –
Respondem os meninos em coro.
- Não quero
magoar-me! – Murmura a Olga.
- Nem eu! –
Concorda Octávio.
A gaivota levanta voo, os meninos
ficam a observá-la e sorriem.
- Boa
viagem! – Gritam os dois meninos.
- Espero que
encontres comida rápido…! – Acrescenta a Olga.
- Sim…! Boa
sorte! – Diz Octávio.
Os meninos secam-se, lancham, e o sol,
de repente, fica coberto de nuvens, levanta-se vento, e fica frio.
Os meninos e
os pais arrumam as coisas, e voltam para casa.
FIM
Lara Rocha
9/Junho/2013
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